QUANDO DEVEMOS CONFIAR OU NÃO?

By | 14.12.13 Deixe um comentário
A confiança puramente estatística é uma ficção criada pela sociedade de massas. Numa lógica tradicional ter confiança é "ser como todo mundo" ou "porque" todo mundo faz. Ora, ninguém é "como todo mundo". A confiança não simplesmente uma estatística de uma massa de pessoas. Na nova sociedade ela é construída caso a caso. Não é um conceito novo nem fácil.
 Na medicina, cada caso é um caso como dizemos classicamente. Entretanto a "medicina baseadas em evidências" precisa generalizar os dados para saber como posicionar cada indivíduo. É uma lógica composta de uma generalização e uma particularização. Interdependem-se. Só o dado estatístico de populações não dá a segurança para cada caso. Nem cada caso oferece um dado populacional. Ter confiança e segurança entra nessa relação entre o todo e as partes. Um bom clínico sabe disso seja em medicina ou consultoria organizacional.
  Confiança e segurança são sentimentos relacionados.
Quem não se sentiu inseguro na vida? Então não vai saber apreciar a busca de segurança. E nem saber quando ela efetivamente está acontecendo.
   O mesmo se dá em relação à confiança: adquirir confiança em alguém no trabalho, família ou vida amorosa é o fruto de um processo interativo humano. É instável em curto prazo para ser estável com o tempo, como são tantas coisas na vida.
   Assim como a autoconfiança, não podemos captar a confiança das pessoas a não ser interagindo com elas.
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