CONCORRENTE E INIMIGO

By | 25.8.16 Deixe um comentário

Temos duas reações ao inimigo: a inata e a adquirido socialmente
Consideramos nossos inimigos ou elementos perigosos, aqueles que vão contra nossas necessidades de segurança, bem-estar e realização.
Se você acerta a martelada no dedo ao invés de acertar no prego, fica furioso com o martelo. Se alguém lhe derruba sem querer na rua, você se ofende mesmo que o outro não tenha a intenção. Se a seca no campo impede de colher alimentos o imaginário humano pensa que é praga de Deus e reza ou faz oferendas para redimir-se dos possíveis pecados e erros.
O inimigo pode ser real, quer dizer, o outro quer mesmo a sua destruição, imaginária (você pensa que ele quer, mas não é verdade) e simbólica (existe uma força suprema que está agindo contra você).
Nossa mentalidade social é fundada na necessidade de conviver em comunidades, na condição de haver uma concorrência interna. Ter sucesso significa ser melhor que os outros, alguém têm de saber mais, fazer mais e melhor, ter mais e assim por diante.  É constantemente passar por provas e desafios que premiam os melhores, mesmo que os outros também sejam muito bons, pois alguém tem que perder. Como ninguém gosta de perder, os “não vencedores”, mas competentes, que são muitos, tendem a constituir-se em grupos de antagonismo aos premiados, que são poucos.
Nesse caso, o inimigo é criado socialmente, pois todas as pessoas poderiam fazer melhor juntas do que separadas e se antagonizando.
Essa lógica não tem funcionando em redes de relacionamento com pessoas e organizações dependendo muito mais umas das outras do que realmente concorrendo entre si.
Por exemplo, imagine uma pequena empresa que de um dia para outro tem a sorte de ser consumida publicamente por alguém famoso e isso ir a público, em redes sociais de forma que a demanda se multiplicou por mil em dois dias. O que fazer?  Nesse momento é essencial que tenha uma boa relação com a concorrência. A empresa “sorteada” vai precisar unir-se às concorrentes para produzirem muito mais com muito menos, juntas para atenderem as demandas atuais. O jogo do ganha/perde dá lugar ao jogo do ganha/ganha. Todos ganham: clientes, fornecedores, empresas.
“Com correr” vem de correr na mesma direção, juntos.
Você está convidado à perceber oportunidades onde existem crises, e resultados a serem alcançados juntos quando parece haver antagonismo.
Conheça como funcionam as redes humanas inteligentes e aprenda como liderar uma delas.
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Sérgio Spritzer - Diretor da Neurocom




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